sábado, 24 de janeiro de 2009

Crime Organizado no Rio

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Descrição: Depois de cavalgar 100 quilômetros, sem arreio e sem descanso, mortos de fome e sede, eles têm licença para um descanso brevíssimo até que alguém anuncie que a comida está servida - sobre a lona, onde o grupo exaurido vai se debruçar para comer tudo o que conseguir, com as mãos, em dois minutos. Esta é apenas uma das etapas de treinamento da tropa de elite da polícia. Eles obedecem a regras estritas, as leis da guerrilha urbana. Na dúvida, mate. Máquinas de guerra, eles foram treinados para ser a melhor tropa urbana do mundo, um grupo pequeno e fechado de homens atuando com força máxima e devastadora. 'Elite da Tropa ' mostra este lado desconhecido do combate diário, nas grandes cidades - o ponto de vista do policial, seus hábitos, medos e desafios. A partir de experiências reais, os autores criaram uma ficção que surpreende, ao mostrar o cotidiano de homens adestrados para se transformarem em cães selvagens. 'Elite da Tropa ' é uma narrativa de ficção, na qual fatos e cenários foram reescritos em parte ou no seu todo. Na primeira parte do livro, concentram-se relatos sobre o cotidiano dos policiais de elite. Na segunda, um dos nossos personagens seguirá numa trama envolvendo autoridades de segurança, traficantes, políticos e policiais - uma rede que tece alianças improváveis entre os vários atores deste cenário. Assinado por uma das maiores autoridades do Brasil em segurança, o antropólogo Luiz Eduardo Soares, e dois policiais, André Batista e Rodrigo Pimentel, este livro revela subterrâneos explosivos de uma cidade partida.




Descrição: Há uma década, o jornalista Carlos Amorim revelou ao grande público as verdades sobre os bastidores do crime organizado no Brasil. Os anos se passaram, mas as autoridades parecem ter ignorado seu alerta. Hoje, os bandidos estão mais perigosos, ousados e ricos. Movimentam centenas de milhões de dólares, possuem armas de última geração e aterrorizam a sociedade com atos cada vez mais audaciosos e violentos. À luz dos novos fatos, Carlos Amorim retomou sua pesquisa e trouxe até nossos dias, quando CVs e PCCs, Fernandinhos, Marcinhos e outros bandidos param o país com rebeliões em presídios, assassinatos de jornalistas e atentados a juízes e procuradores. "CV_PCC - A Irmandade do Crime" é um livro inteligente que revela uma verdade assustadora sobre o crime organizado, que hoje é uma das indústrias mais lucrativas do mundo. Expõe uma sociedade na qual os bandidos estão cada vez mais poderosos, deixando-nos acuados e com medo. A leitura desta reportagem explica o funcionamento das maiores facções brasileiras e faz outro alerta ís autoridades. Se nada for feito com muita rapidez, em breve poderá ser tarde demais.

A reportagem de Carlos Amorim revela o que realmente é o Comando Vermelho: um filhote da ditadura militar. Criado na cadeia onde a repressão jogou, juntos, presos políticos e comuns, cresceu no vazio político e social ao qual o capitalismo selvagem relegou a grande massa, o povo das favelas, da periferia. Filho da perversa distribuição de renda, da falta de canais de participação política para esse povo massacrado, o Comando Vermelho pôde parodiar impunemente as organizações de esquerda da luta armada, seu jargão, suas táticas de guerrilha urbana, sua rígida linha de comando. E o que é pior: com sucesso. A cada capítulo, desde o início, o leitor se convence do irremediável: o Comando Vermelho não é um caso de polícia. É um câncer político.



Abusado - O dono do morro dona Marta

Descrição: 'Abusado', livro-reportagem de Caco Barcellos, é uma verdadeira lição sobre a lógica, os meandros e o ''modus operandi'' das grandes corporações criminosas que comandam o tráfico de drogas e outras atividades criminosas no Estado. Através da história de Juliano VP (codinome de um conhecido traficante carioca) - sua infância, adolescência, entrada e ascensão no tráfico de drogas na favela Santa Marta (em Botafogo, bairro de classe média) -, temos um retrato histórico da ocupação do morro pelo Comando Vermelho, principal facção criminosa no Estado, e da implantação de sua cruel disciplina. Mas não é apenas um livro sobre a história do tráfico. Juliano é um personagem extremamente fascinante, um criminoso com refinado gosto literário, preocupado com o destino da comunidade favelada do Rio de Janeiro e cujos contatos iam dos violentos chefes do CV até importantes intelectuais cariocas.




Náufragos, traficantes e degredados - As primeiras expedições ao Brasil


Descrição: Segundo volume da coleção Terra Brasilis, que se tornou um dos maiores sucessos editoriais do país neste ano - o livro que abre a série, A Viagem do Descobrimento, liderou as listas de mais vendidos - Náufragos, Traficantes e Degredados, de Eduardo Bueno, revela, com dramaticidade e riqueza de detalhes, um dos períodos mais empolgantes, porém menos abordados, da nossa história - as primeiras expedições ao Brasil, que ocorreram em seguida à descoberta, de 1500 a 1531.

Eduardo Bueno fez uma pesquisa minuciosa em documentos de época, como os diários de bordo, relatos de viagem e fragmentos de cartas, para reconstituir, com precisão e vivacidade, a incrível saga enfrentada pelos primeiros homens brancos que viveram no país. Os que vieram parar nas praias brasileiras pelo acaso de um naufrágio, os que chegaram nas primeiras missões de exploração, os condenados ao degredo e os que simplesmente decidiram ficar no Brasil por livre e espontânea vontade. Conhecer a história desses homens - vários deles casados com as filhas dos principais chefes indígenas, exercendo importante papel na tribo e intermediando o comércio com as potências européias - é indispensável para se entender os rumos do futuro país.

Nessa galeria de personagens extraordinárias, figuras-chave na ocupação e colonização do Brasil, vamos encontrar, além do mitológico Caramuru e de João Ramalho, outros bem menos conhecidos, como o misterioso Bacharel de Cananéia, primeiro grande traficante de escravos do Brasil; o grumete Francisco del Puerto, que viveu 14 anos entre os nativos do Prata e depois traiu os europeus, ou o intrépido Aleixo Garcia, que em 1524 marchou de Santa Catarina, com um exército particular de dois mil índios, para atacar as cidades limítrofes do Império Inca.






Descrição: Em 1969, o guerrilheiro brasileiro Carlos Marighella (1911 – 1969), membro da Ação Libertadora Nacional, publica em cópias mimeografadas e fotocopiadas seu Manual do Guerrilheiro Urbano, onde ele explica a forma de luta para derrubar a então vigente Ditadura Militar que comandava o Brasil. Neste livro, ele explica como deve ser a ação do guerrilheiro urbano; quais suas técnicas, táticas, armamentos e objetivos. Marighella coloca que os guerrilheiros urbanos devem dividir-se em pequenos grupos, sem nenhum comando central, com o objetivo de causar danos à “classe dominante”. Esses ataques deveriam ser realizados no triângulo da economia brasileira, as cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. São ações como assaltos à banco, seqüestros, assassinatos de figuras de alto escalão do Governo, entre outros, que minariam pouco a pouco a Ditadura, e isso tudo contando com o apoio das guerrilhas rurais, como a do Caparaó e do Araguaia. Como a capa ao lado mostra, esse é um dos livros brasileiros mais divulgados no exterior.

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